Como tratar as lesões benignas da pele?

As lesões benignas da pele são uma das principais causas de consulta dermatológica. Em geral a queixa relaciona-se aos aspectos estéticos. Outra parcela dos pacientes preocupa-se com a possibilidade de tratar-se de lesão maligna, seja pelo aspecto, seja por modificações que sofreram ao longo do tempo. Quais as lesões benignas mais freqüentes na pele? • Pólipos fibroepiteliais ou molusco pêndulo: são projeções da pele, localizados principalmente na região das axilas; • Nevos rubis: São pequenos pontos de cor vermelho-vinhosa, que em geral não ultrapassam 0,5cm de diâmetro, podendo, porém, alcançar tamanhos um pouco maiores. • Hiperplasia sebácea: são pequeninas lesões na face, cor da pele, que apresentam uma depressão puntiforme central, lembrando muito um “cravo” ou “espinha”; • Ceratoses seborreicas: estas com freqüência são motivo de consulta, seja pela sua coloração, que por vezes é enegrecida, seja pelo crescimento relativamente rápido. São em geral elevadas, ásperas, localizadas principalmente na face, couro cabeludo, pescoço e tronco; • Nevos melanocíticos: são os famosos “sinais” da pele. Sua coloração varia, desde o mesmo tom da pele até o castanho escuro. Quase sempre estão presentes na primeira infância, podendo também surgir na vida adulta. Estes devem ser monitorados através do auto-exame [remeter para a página do auto-exame]; • Cistos de milium; • Cistos da pele e couro cabeludo; • Verrugas virais.

Como tratar?

O tratamento vai depender do diagnóstico clínico e será sempre discutido com o paciente. Os métodos incluem a remoção com bisturi, eletrocoagulação, laser ou aplicação de nitrogênio líquido. Com os mais de 30 anos que possuímos, a remoção é geralmente realizada no momento da consulta, sem necessidade de hospitalização.

É necessário realizar o exame das lesões benignas?

Sempre que possível e indicado, o material é encaminhado para exame anatomopatológico. Muitas vezes, por ser absolutamente desnecessário, não o é. Mais uma vez a avaliação da lesão e a história clínica da sua evolução irão determinar a necessidade de avaliação por um laboratório especializado.


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